Após diversas reuniões foi apresentado o “Projeto Conceito NESP”, que foi pensado priorizando os fluxos para mercadorias, de pessoas e veículos: a ideia é que carros, caminhões, pessoas e empilhadeiras não se cruzem. Isso será feito da seguinte maneira: veículos leves acessarão o Entreposto por uma portaria exclusiva, onde serão canalizados diretamente a estacionamentos localizados sobre os pavilhões. As vias internas, três faixas de rolamento, serão exclusivas para circulação de caminhões. As vagas para caminhões, projetadas a 45 graus, facilitarão o fluxo da via agilizando as manobras necessárias em frente aos pavilhões. E estes, por sua vez, serão interligados por passarelas aéreas (para o tráfego de pedestres) e vias subterrâneas, através de túneis (para a movimentação de mercadorias via empilhadeiras).
Os Pavilhões foram projetados considerando dois pontos fundamentais: a otimização do espaço pensando nas pessoas que trabalham/frequentam o entreposto e garantir sempre a qualidade dos produtos quando transportados ou estocados.
Cada um dos pavilhões conta, no projeto, com três divisões principais, sendo elas:
Subsolo – Grande parte dos produtos comercializados necessitam de estocagem em temperaturas controladas, em câmaras frias. O subsolo é o local ideal para essas instalações por conta da baixa interferência solar e, consequentemente, da menor troca de calor, o que levará a uma economia significativa de energia elétrica.
Térreo – Toda a comercialização se dará nos corredores internos, ao passo que a circulação de mercadorias será feita nos corredores externos dos pavilhões, que também serão circundados por docas em plataforma, e cada uma delas contará com uma niveladora. Isso facilitará a carga e descarga, inclusive, de produtos paletizados.
Sobressolo – Nesse pavimento estarão áreas comuns. As lajes superiores contarão com estacionamento para automóveis, áreas comerciais, praça de alimentação etc.